Pesquisar este blog

sábado, 13 de março de 2010

MENINA CHINESA DE 1 ANO “GRÁVIDA”

Você já percebeu a quantidade impressionante de casos curiosos que surgem pelo mundo? Um deles trata-se de uma garotinha de apenas 1 ano que estava ‘grávida’

A pequena Kang Mengru foi abandonada ao nascer e adotada por um casal sem filhos, em Luohe City, na província central chinesa de Henan. Em poucos meses, a barriga da garotinha começou a inchar e os vizinhos supersticiosos começaram a chamar a menina de “monstro” e insinuar que ela estava grávida. Mais tarde, exames médicos revelaram que Kang realmente carregava um feto dentro da sua barriga, mas tratava-se de uma irmã parasita, que se desenvolveu dentro dela.
Os médicos identificaram como uma rara condição que se chama “fetus in fetu” e que acontece quando um embrião absorve o outro durante as primeiras semanas de gravidez.
O que costuma acontecer é que a nova criança fica reduzida a alguma parte humana. Neste caso de Kang, o bebê dela é um feto completo, tal e qual um novo bebê.
“Fetus in Fetu” trata-se de uma gestação de gêmeos, onde ocorre a malformação de um deles. O feto mal formado desenvolve-se, no entanto, dentro do outro irmão. Quando os embriões se começam a desenvolver, ainda como células, algumas serão boas e outras sairão com defeito. As células anômalas não têm hipótese de chegar ao final da gestação, em casos normais. O corpo da mãe, ou do irmão, acaba por absorver e destruir essas células, correspondentes a um corpo defeituoso.
Mas nesta situação de “fetus in fetu”, as células que estão boas envolvem as células deficientes. Estas células, ao invés de serem destruídas, conseguem sobreviver tornando-se parasitas das células boas e formam um novo feto. Este feto com problemas, passa-se assim a desenvolver dentro do interior do irmão, completamente formado por células boas. O gêmeo bom passa então a ter dentro de si um gêmeo parasita, sem condições de poder viver sem ajuda externa. Ele depende do irmão gêmeo bom para ser alimentando.
Depois de nascerem, o bebê com problema não ultrapassa um certo nível de crescimento, enquanto o gêmeo normal pode continuar a crescer naturalmente e sem qualquer problema. Normalmente, nestes casos, executa-se uma cirurgia para remoção do gêmeo parasita. Este corpo estranho normalmente acaba por morrer pois não costuma ter cérebro, coração ou cabeça. Tem poucos órgãos e nalguns casos, poderá ter órgãos partilhados com o irmão.
Existem já estudado aproximadamente 100 casos desses conhecidos por todo o mundo.
Foi feita no mês de setembro no Zehenzhou People’s Hospital uma cirurgia para remover o bebê parasita de Kang, a qual teve uma recuperação completa e encontra-se com seu estado de saúde em perfeitas condições.
Como será para ela ter o 1º filho se lhe disserem que já teve grávida quando bebê?

Nenhum comentário:

Postar um comentário