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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A VERSÃO DOS INVASORES DAS CASAS


Como informamos na edição anterior, as casas populares que estavam sendo construídas pelo Governo Estadual situadas no bairro auto do juazeiro foram invadidas por um grupo de pessoas de nossa cidade.
Diante esse fato o jornal O EQUADOENSE mostrou a versão do engenheiro da empresa sobre essa ocorrência.
Nesta última quarta-feira O EQUADOENSE buscou saber a versão dessa situação com os invasores das casas. Realizamos uma entrevista com os moradores e tivemos uma nova realidade sobre esse caso.
Obtivemos as seguintes respostas sobre as perguntas feitas aos invasores:
O EQUADOENSE: Qual o motivo da invasão?
MORADORES: “Quase todos nós morávamos de aluguel, outros moravam nas casas dos pais junto com sua família (filhos e marido ou esposa), como estas casas estavam trancadas e abandonadas há muito tempo, resolvemos invadir”.
O EQUADOENSE: Vocês tem medo de serem despejados daqui?
MORADORES: “Não temos medo, mas só iremos sair com ordem da juíza e, se recebermos cada um uma indenização de no mínimo 5.000 R$, para podermos construir nossas próprias casas”.
O EQUADOENSE: O engenheiro Dr. Daniel, afirmou que o advogado da empresa os adicionariam a justiça para que vocês desocuparem as casas. Se vocês forem expulsos, onde vocês iriam morar?
MORADORES: “Vamos armar um acampamento em frente a prefeitura ou iremos invadir um dos ginásios”.
O EUADOENSE: Todas essas casas já tinham seus donos, vocês se consideram com mais necessidade do que eles?
MORADORES: “Sim, pois muitos de nós trabalhamos no garimpo, e isso não nos dá condições de comprar ou fazer uma casa, e ainda muitos outros nem tem um trabalho. Já os que iriam ser beneficiados, muitos trabalham em decantamentos e ganham até 800.00 R$, outros tinham casas e venderam pois ganharam uma dessas, sem falar que todos trabalham”.
Além dessas respostas, os invasores afirmaram não ter danificado nenhum dos materiais que estavam nas casas quando eles as invadiram, e sim, que os pedreiros por não receberem o pagamento, levaram consigo muitos dos materiais, outros estão guardados na casa do vigia.
Esses moradores não tem energia elétrica, e a água para uso domestico que eles estão utilizando, tanto para banho como para as outras necessidades é retirada do riacho de “Maria P”, por isso, os mesmo reivindicam o direito a energia e água. Além disso, eles informaram que um homem que se denominou pai do engenheiro Dr. Daniel, os visitou recentemente e afirmou que eles não precisavam se preocuparem, pois não iriam sair das casas, e que, alem disso , estaria vendo a possibilidade de construir mais casas populares.

Jardel Barboza

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