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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

JESUS O NOSSO PADROEIRO

Quem salvou o município de Equador na época da Cólera?
A história de Equador nos remete a esse momento religioso. Conhecemos a história desse amado município, onde Simão Gomes ilustre morador, fez uma promessa ao santo Sebastião para que ele curasse da cólera que até então assolava o município.
Será que realmente “São Sebastião” teve o poder de curar ou ao menos de interceder para que Deus o obedecesse?
Convido ao caro leitor a analisar biblicamente.
A Bíblia ensina claramente que a providência de Deus pertence, não somente à existência, mas também às ações ou operações da criatura. A verdade geral de que os homens não agem independentemente, mas são governados pela vontade de Deus, transparece em diversas passagens da Escritura. Em Ex. 4.11, 12 diz o Senhor que Ele será com a boca de Moisés e lhe ensinará o que dizer; e em Js 11.6 Ele dá a Josué a certeza de que o livrará dos inimigos de Israel. Provérbios 21.1 ensina-nos que “assim é o coração do rei na mão do Senhor; este segundo o seu querer, o inclina”; e Esdras 6.22, que o Senhor tinha mudado “o coração do rei da Assíria” para com Israel.
A Bíblia ensina tambem que o governo providencial de Deus é (1) sobre o universo em geral, Sl 103.19; Dn 5.35; Ef 1.11; (2) sobre o mundo físico, Jó 37.5; Sl 104.14; 135.6; Mt 5.45; (3) sobre a criação inferior, Sl 104.21, 28; Mt 6.26; 10.29; (4) sobre os negócios das nações, Jó 12.23; Sl 22.28; 66.7; At 17.26; (5) sobre o nascimento do homem e sua sorte na vida, 1 Sm 16.1; Sl 139. 16; Is 45.5; Gl 1.15, 16; (6) sobre as vitórias e fracassos que sobrevêm às vidas dos homens, Sl 75.6, 7; Lc 1.52; (7) sobre coisas aparentemente acidentais ou insignificantes, Pv 16.33; Mt 10.30; (8) na proteção dos justos, Sl 4.8; 5.12; 63.8; 121.3; Rm 8.23; (9) no suprimento das necessidades do povo de Deus, Gn 22.8, 14; Dt 8.3; Fp 4.19; (10) nas respostas à oração, 1 Sm 1.19; Is 20.5, 6; 2 Cr 33.13; Sl 65.2; Mt 7.7; Lc 18.7, 8; e (11) no desmascaramento e castigo dos ímpios, Sl 7.12, 13; 11.6.
Na criatura não há nenhum princípio de atividade autônoma à qual simplesmente juntasse a Sua atividade. Em cada caso, o impulso para a ação e movimento procede de Deus. Tem que haver uma influência da energia divina antes de poder agir a criatura. Deve-se notar particularmente que esta influência não termina na atividade da criatura. Tudo que há na natureza Deus faz agir e mover-se na direção de um fim predeterminado. Assim, Deus capacita e ajuda as Suas criaturas racionais, como causas secundárias, a funcionar, e isso não apenas dotando-as de energia, de maneira geral, mas dando-lhes energia para certos atos específicos. Ele opera tudo em todos, 1 Co 12.6, e também neste caso, opera tudo conforme o conselho da sua vontade, Ef 1.11. opera em Seus filhos tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade, Fp 2.13.
Então apartir de agora o nosso pensamento leva-nos a concluir que Realmente “São Sebastião” operou esse milagre segundo a vontade de Deus, certo?
Errado. Podemos perceber diantes dos textos citdos que Deus opera Sua vontade em pessoas vivas, e mesmo que Fosse em pessoas mortas (o caso de “são Sebastião”) veremos nos textos a seguir que é totalmente contraria a vontade de Deus a veneração, adoração ou mesmo quaisquer tipo de admiração que não seja e Ele somente.
As Escrituras (Biblia) condena toda idolatria. São Paulo acrescenta que os demonios operam através dos idolos ( I Corintios 8.4-6, I corintios. 10. 19-21) fazendo deles uma ameaça espiritual. As advertencias biblicas contra a idolatria deve ser levadas a sério, pois está disposta a preencher o vacuo espiritual que o povo sente abraçando o sincretismo religioso (I corintios. 10.14; 1 João 5.19-21).
Não quero aqui fazer nenhuma inimizade, mas esclarecer que a Biblia deve ser nossa única regra de fé e prática, por isso o que nela está contido, deve ser levado em profunda consideração.

Pastor Alisson Bandeira

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