No dia 02 de janeiro a senhora Perpetua B. Diniz, de 88 anos, dependente do uso de insulina a mais de 01 (um) ano devido a alta taxa de glicose, doença a qual causou a amputação de uma das pernas, sofreu corrusões logo após o uso do medicamento. Para angustia e revolta da família, a mesma recebeu péssimas condições de atendimento do hospital de nosso município.
As corrusões iniciaram a partir das 06:30hs da manhã, enquanto sua filha (Dora) dava-lhe um banho. Ao iniciar as corrusões, Dora ligou para o hospital em busca de conseguir uma ambulância para leva-la ao mesmo. O atendente da ligação informou que em pouco instantes a ambulância iria busca - lá em sua casa.
Ela esperou pela a ambulância até as 07:45hs, durante esse tempo ela ligou para a unidade hospitalar 04 (quatro) vezes, e apenas na quarta ligação um funcionário informou que a ambulância estava quebrada e não havia médico para atende-la. ”Surge-se a pergunta: porque não informaram com mais antecedência, para que se fosse tomada outra medidas para solucionar o caso?”
Devido a ausência de médicos na unida, a senhora Perpetua precisava ser encaminhada ao hospital de Parelhas com urgência para tratar do seu estado critico.
Procuraram o vereador Dirceu, o qual conseguiu um carro, porém não era adequado para transportar a enferma, por ser um veiculo de duas portas. Estando bastante abatida, Dora entrou em contato com um amigo que tem um carro de quatro portas, o qual teve a preocupação e o cuidado de leva-las até Parelhas.
Ao chegarem no hospital de Parelhas dona Perpetua foi muito bem atendida e, sendo diagnosticada foi constatado que a glicose havia baixado drasticamente devido a hipoglicemia, provocando as corrusões. Após a mesma ter sido medicada recuperou os sentidos, e em seguida foi encaminhada à UTI de Caicó com suspeita de inicio de AVC.
Dona Perpetua retornou para casa na manhã desta última quarta-feira, mas está inconformada com a forma pala qual foi atendida.
O fato que vem incomodando os Equadoenses e que fica evidente nesse último acontecimento descrito acima, é a forma do atendimento hospitalar de nossa cidade, sendo alvo de grandes discussões.
Diante dessa situação O EQADOENSE realizou uma pesquisa nesta última segunda-feira para sabermos a opinião do povo em relação ao atendimento hospitalar de nossa cidade. Entrevistamos 100 (cem) pessoas, e o resultado obtido foi de que 62 % dos entrevistados avaliaram o atendimento como péssimo, precisando de melhoras com urgência.
Para saber o motivo de tanto descontentamento da população em relação a essa área, citaremos outro fato ocorrido durante esse inicio de ano.
“Rapaz se acidenta e faz o curativo. Ao voltar no outro dia, não havia gazes para continuar o tratamento e descobre que a forma a qual foi colocado o curativo foi incorreta.”
O EQUADOENSE preocupado com essa triste realidade, entrará entrando em contato com a direção do hospital para saber quais fatores induziram a essa situação e quais as medidas a serem tomadas para solucionar esse problema.
Jardel Barboza
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